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  HISTÓRIA E OBJETIVOS

Como surgiu a iniciativa H2H?

Em agosto de 2018, oito amigas herpetólogas observaram a necessidade de divulgar a ciência que fazem, mostrando para a sociedade a importância dos estudos na área que atuam: a Herpetologia (estudo dos répteis e anfíbios).

 

Acreditaram que, dessa forma, contribuiriam com a conservação dos répteis e anfíbios através da sensibilização da população pela educação ambiental, além de mostrar o excelente trabalho feito pelas cientistas brasileiras da área e de promover maior participação feminina na Herpetologia brasileira.

 

Foi então que surgiu a iniciativa H2H! Desde então, nos esforçamos para fazer um bom trabalho, levando conteúdos de qualidade e acessíveis a qualquer um que se interesse pelo maravilhoso mundo herpetológico, aproximando a comunidade das cientistas herpetólogas brasileiras e dos répteis e anfíbios. Com o passar do tempo, novas integrantes se juntaram à iniciativa.

Saiba um pouco mais sobre cada uma na aba “Integrantes”. 

FOTO Formação inicial, da esquerda para a direita Marcélia Basto, Jéssica Albuquerque, Laura Alencar,  Sarah Mângia, Daniella França, Ana Paula Vitória Costa-Rodrigues, Natália Rizzo Friol  e Daniela Gennari Pires de Toledo.

Formação inicial, da esquerda para a direita, Marcélia Basto, Jéssica Albuquerque, Laura Alencar, Sarah Mângia, Daniella França, Ana Paula Vitória Costa-Rodrigues, Natália Rizzo Friol  e Daniela Gennari.

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Por que divulgar apenas trabalhos que contenham a participação de mulheres?

Historicamente, a ciência tem sido tratada como uma atividade masculina. Na herpetologia, isso é ainda mais evidente, especialmente porque as mulheres são tradicionalmente tratadas como “o sexo frágil”, muito delicadas e, portanto, menos qualificadas e capazes do que os homens para fazer o trabalho que envolve campo durante a noite e manejo de animais considerados "asquerosos" ou "perigosos".

Muitas meninas iniciam seus estudos e carreiras científicas na herpetologia, mas por diversas razões relacionadas ao viés de julgamento implícito envolvendo a esfera acadêmica e social, suas progressões científicas e persistência na carreira são afetadas. Este fenômeno de abandono de uma carreira por um determinado grupo ao longo de seu caminho tem sido estudado e chamado de "vazamento de duto". As possíveis razões que promovem o vazamento de mulheres em suas carreiras na Herpetologia Brasileira são causas estruturais relacionadas ao viés de gênero, que se agrava com o avanço da carreira acadêmica.

Assim, a falta de equidade de gênero na pesquisa por questões

pessoais e culturais muitas vezes reflete percepções incons-

cientes relacionadas a estereótipos machistas e à falta de

referências de modelos. Isso leva a escassos incentivos

e oportunidades desequilibradas entre gêneros, menos

reconhecimento e valorização das mulheres em suas áreas

de pesquisa e dificuldades impostas como, por exemplo, a falta de

assistência a cientistas que decidem ser mães e que defendem um

maior equilíbrio vida-trabalho.

Na H2H, buscamos destacar as atividades lideradas por mulheres na Herpetologia e reforçar modelos femininos positivos na ciência para contribuir para um futuro com igualdade de gênero na ciência.

Justificativa

 

A Herpetologia brasileira foi historicamente ocupada por homens, os quais tornaram-se as principais referências nos estudos sobre o assunto. Com o avanço do feminismo, mulheres conquistaram posições antes tratadas como masculinas, tornando-se numerosas na ciência e trabalhos de campo, mas tendo baixa representatividade em determinados espaços. As redes sociais podem refletir a realidade sobre esse assunto e ainda serem usadas como ferramenta na divulgação científica e educação ambiental, principalmente na área da Herpetologia, a qual possui como grupos alvo os répteis e anfíbios, dos quais a maioria das espécies é marginalizada e discriminada pela população.

 

Observamos que a representatividade feminina na divulgação científica da Herpetologia é baixa e que, mesmo nos grupos do Facebook, as mulheres não se manifestam ou participam de forma mais ativa por medo e inseguraçã ou por acharem a própria opinião desnecessária.

    Dessa forma, nossos objetivos são:

  • Sensibilizar a população sobre a conservação dos répteis e anfíbios de forma simples, informativa e lúdica, para que conheçam a riqueza da herpetofauna brasileira e aprendam a valorizá-la sem temê-la;

  • Demonstrar que a produção científica feminina no Brasil na área de Herpetologia é tão densa e de qualidade quanto a masculina e que há um viés na valorização das pesquisas produzidas por autoras do sexo feminino, principalmente quando as mulheres lideram os trabalhos;

  • Desmistificar a ideia de que, assim como outras profissões que exigem mais força física e coragem de lidar com desafios atípicos cotidianamente, a profissão de herpetólogo não pode ser ocupada por mulheres;

  • Encorajar meninas e jovens mulheres a ingressar na carreira científica, estimulando-as, incentivando-as e divulgando oportunidades em sua formação escolar e acadêmica.

PRINCIPAIS AÇÕES DA H2H

Atividades presenciais

Ministramos palestras sobre assuntos relacionados à Herpetologia e às mulheres na ciência em eventos escolares, universitários ou científicos. Promovemos cursos sobre conservação e biodiversidade da herpetofauna em instituições de ensino e museus, especialmente para estudantes do ensino médio e graduação, mas também temos atividades voltadas para crianças de ensino infantil e fundamental.

Entre em contato caso tenha interesse!

Educação Ambiental

Elaboramos postagens sobre assuntos diversos relacionados a herpetofauna brasileira, com imagens e textos didáticos, promovendo a sensibilização do público sobre nossa inserção no ambiente e relação com os répteis e anfíbios. Também apresentando a diversidade da herpetofauna demonstrando como são animais incríveis e pacíficos. O assunto é tratado nas páginas da iniciativa através de postagens sobre datas comemorativas temáticas, além de conteúdos desmistificando lendas, notícias sensacionalistas e notícias falsas que prejudicam a imagem dos répteis e anfíbios.

Vá para a aba Blog H2H e leia a iniciativa nas redes sociais para saber mais. 

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Disseminação da ciência feita por mulheres na Herpetologia

 

Atividades e pesquisas acadêmicas, bem como descobertas científicas, raramente alcançam a maior parte da comunidade não acadêmica. Sempre convidamos autoras femininas de estudos científicos recentemente publicados em Herpetologia para elaborar textos curtos explicando suas hipóteses e resultados de forma simples e informativa.

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Protagonismo feminino na Herpetologia

Para somar com a disseminação científica das publicações das herpetólogas, também divulgamos qualquer atuação feminina na herpetologia, como cursos e palestras, além de áreas de pesquisa e projetos liderados por essas mulheres.

Visite a aba “H2H Indica” para mais informações.

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Representatividade na Herpetologia

Os alunes geralmente procuram um orientador homem cis antes de considerar uma orientadora, o que pode ser devido à falta de referências e modelos femininos. Por isso, além de inspirar meninas e jovens a entrar ou continuar na carreira herpetológica, nossas ações também destacam aquelas que já têm carreira estabelecida. Esses assuntos são abordados através das entrevistas "Perereca Talks" e de vídeos enviados pelas próprias orientadoras.

 

Conhecendo nossas herpetólogas pesquisadoras e orientadoras: postagem de vídeos curtos gravados pela própria pesquisadora apresentada, onde ela apresenta sua instituição e linhas de pesquisa. Saiba mais na aba “Representatividade”.

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Perereca Talks

Quadro antes apresentado semanalmente e atualmente de forma esporádica, em que uma representante da H2H entrevista uma herpetóloga brasileira. As palestras em formato “live” são apresentadas na página do Instagram; as discussões são focadas nos vários aspectos da carreira da pesquisadora entrevistada. O formato fornece a livre interação entre o público e a cientista, permitindo que seja mais que um momento de compartilhamento de informações, mas também de inspiração e humanização da ciência.

Saiba mais na aba “Representatividade/ Perereca Talks”.

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PLANOS FUTUROS

Estamos em busca de financiamentos para aumentar cada vez mais as atividades presenciais, como palestras para um maior número de instituições de ensino, participações em feiras de ciências, desenvolvimento de material lúdico para dinâmicas de grupo.

 

Também queremos promover ações em todos os estados do Brasil, participar de eventos científicos e, principalmente, visitar locais que não tem acesso a esse tipo de atividade e não têm recursos para custear os gastos de viagem da equipe.

Pretendemos aumentar ainda mais o envolvimento de meninas e mulheres na Herpetologia, apresentando nossa iniciativa em eventos científicos, como congressos brasileiros e internacionais de áreas científicas e educacionais.

 

Compartilhando a experiência da iniciativa H2H, queremos incentivar outras mulheres a também promoverem espaço para o protagonismo feminino na Herpetologia levando a Herpetologia Segundo as Herpetólogas em seus próprios países, iniciando uma rede internacional e colaborativa de mulheres que ofereça maior visibilidade às herpetólogas locais.

 

Acreditamos que essas ações aumentarão as colaborações internacionais de pesquisa entre as mulheres e irão contribuir para a diminuição do viés de gênero na autoria de artigos científicos, aumentando também a diversidade nas equipes de pesquisa.

Todas nós da equipe H2H agradecemos imensamente a todes que prestigiam nosso trabalho e dedicação! Pedimos que continuem nos seguindo, compartilhando nosso conteúdo, fazendo sugestões para que possamos melhorar cada vez mais e atingir mais pessoas.

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